Educação popular em saúde: possíveis mudanças através do “empowerment”

Resumo

Introdução: Nos últimos anos no campo da saúde, vem-se adotando metodologias que valorizam as experiências locais, as diferentes concepções de mundo, os saberes populares e outros temas nessa direção. Dessa forma vem crescendo a importância atribuída ao movimento de Empowerment. Este processo tem como objetivo a retomada do controle social, onde o cidadão irá assumir a gestão do seu processo Saúde/Doença.

Objetivos: Este artigo tem como objetivo mostrar se há mudanças na educação popular em saúde, com a presença do “empowerment” e as ferramentas empregadas nesse processo, mostrando que a própria comunidade quando é consciente dos seus direitos, pode ser um agente transformador de suas condições de vida.

Metodologia ou Descrição da Experiência: A pesquisa se tratando de um Revisão de Literatura, foi realizada com a busca de artigos, ensaios e resenhas, publicados nas bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library Online Brasil (SciELO), Lilacs ( Literatura Latino-Americana e do Caribe em ciências da saúde) e Ministério da Saúde (MS).

Resultados: Uma vez que a população passa por um processo de empoderamento sobre seus direitos em saúde, ela se torna consciente e passa a ser responsável pela garantia dos mesmos. Dessa forma pode-se quebrar o silencio existente nos serviços de saúde, uma vez que ele poderá questionar sobre o seu atendimento buscando uma melhora na sua condição de vida. A educação Popular em saúde permite que os indivíduos associem a saúde às suas condições de vida.

Conclusão ou Hipóteses: Concluímos hipoteticamente, que com a educação popular em saúde a comunidade passa a ser responsável pela garantia dos seus direitos em saúde, propiciado pela vivência com os profissionais, com quem foi estabelecido um diálogo. Consequentemente, ocorrerá mudanças nos serviços de saúde devido a autonomia da população em questionar as ações em saúde, ao percebê-la no âmbito de qualidade de vida.