Integração PET-saúde versus ACS: contribuição para ESF/PSF relato de experiência

Mariana Seabra Fernandes, Tassia Milena Souza, Lorena Seabra Fernandes, Valéria Bertonha Machado

Resumo


Introdução: Programa de saúde da família está estruturado a partir da Unidade de Saúde da Família composta por uma equipe multiprofissional, formada no mínimo 9 profissionais (1 médico,1 enfermeiro,2 auxiliares de enfermagem,5 agentes comunitários).Podendo haver inclusão de profissionais de apoio como dentistas, psicólogos. Se organizando em uma ampla e nova visão sobre a relação saúde-doença, usuário-sistema.

Objetivos: Seus componentes devem estar preparados para (re)conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis. Identificar problemas de saúde mais prevalentes e situações de risco. Para isso o trabalho deve estar orquestrado de modo que os braços da equipe estejam articulados e efetivados.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Ao ACS compete desenvolvimento de ações educativas e prevenção de doenças. Isso se traduz em competência cultural, para abordagem comunitária e para identificação dos riscos e demandas em saúde. Sabemos que recursos de poder desses profissionais se manifesta e circula em meio à comunidade, e maior identificação com o programa se deve as suas relações com a mesma. Sabemos que trabalho na comunidade passa inicialmente pela fase da desconfiança, com tendência a evoluir para participação e aderência efetiva. Assim, quando iniciamos o programa do PET-Saúde em Santa Isabel-GO (em 2009/10/11),o apoio dos ACS foi imprescindível e substancial para realização da coleta de dados (inquéritos domiciliares).

Resultados: Desse modo equipe PET-Saúde e ESF obtiveram êxito no levantamento do perfil epidemiológico. Frutos desse trabalho têm norteado ações em saúde e projetos. Também, com apoio dos ACS realizamos o “Dia da Saúde”, com mobilização de alunos da escola municipal e do programa de erradicação do trabalho infantil. Investir em capacitação, como treinamento dos ACS, com palestras e oficinas contribuiriam para ampliação de seu conhecimento, proporcionariam segurança e motivação na realização de suas atividades. Inserção desses nas atividades acadêmicas (pesquisa/extensão) mostra-nos que é possível, no trabalho do PSF, selar novas relações de desenvolvimento e resolutividade nas atividades com a ESF e o PET-Saúde.

Conclusão ou Hipóteses: Os recursos humanos capacitados são alicerces fundamentais para estruturação e organização da rede de atenção à saúde. É obstáculo desafiador ao sistema a preocupação com a qualificação profissional, principalmente daqueles que estabelecem os primeiros contatos com o usuário, mas concede fôlego e fortalece esse modelo assistencial.


Palavras-chave


PET-Saúde; ACS; Relato de Experiência

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